Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Vanderlei, Igor Medeiros |
Orientador(a): |
Queiroz, Ruy José Guerra Barretto de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12130
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Resumo: |
Quando comparado a outras áreas de conhecimento, os sistemas de informação de saúde estão com um atraso significativo em sua evolução tecnológica. Tomando como exemplo as aplicações financeiras, este atraso fica bem evidente. Na primeira, um cidadão pode movimentar a sua conta corrente a partir de um lugar qualquer, com acesso à Internet ou realizar saques em caixas eletrônicos durante uma viagem internacional. Já na área de saúde, o paciente precisa refazer seu histórico médico a cada atendimento realizado por um profissional diferente, muitas vezes nem mesmo os profissionais que atuam no mesmo estabelecimento de saúde são capazes de compartilhar a informação sobre o paciente. Especula-se que parte deste atraso esteja ligado à ausência de garantia de privacidade dos dados dos pacientes, armazenados no sistema. Para solucionar este problema, este trabalho apresenta um modelo de segurança, a ser aplicado na camada de persistência, a partir do qual torna-se possível o desenvolvimento de Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde (S-RES), em que o paciente tem o controle sobre o acesso aos seus dados e que estes dados possam ser compartilhados entre os diversos profissionais que cuidam da sua saúde. Com a correta implementação deste modelo, torna-se computacionalmente inviável obter acesso não autorizado aos dados clínicos dos pacientes, mesmo se o atacante possuir livre acesso ao banco de dados. A elicitação dos requisitos do modelo proposto foi feita através de estudos bibliográficos e documentais, realizado em artigos científicos, livros, normas e padrões que regem o desenvolvimento dos S-RES. Em seguida, foi realizado um estudo sobre as técnicas de criptografia, sobretudo àquelas aplicadas em um banco de dados, que tornou possível a definição do modelo de segurança. Por fim, este modelo foi implementado em um protótipo de um S-RES, com a finalidade de apresentar uma prova de conceito. Como resultado do trabalho, foi elaborado um esquema de relacionamento privado, definido como uma extensão para o modelo de banco de dados relacional, e, a partir deste esquema, foi desenvolvido o modelo de segurança para o desenvolvimento de S-RES. |