Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Fábio Cristiano Souza |
Orientador(a): |
Queiroz, Ruy José Guerra Barretto de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11385
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Resumo: |
A democracia representativa depende do planejamento e da execução adequada de uma eleição. Requisitos de segurança e restrições rigorosas são impostas na tentativa de evitar resultados duvidosos e fraudes dos mais variados tipos. Sistemas de votação eletrônica têm sido introduzidos visando mitigar os problemas associados aos métodos tradicionais. No entanto, a segurança desses sistemas ainda é insuficiente, principalmente, no que diz respeito à privacidade do eleitor e a verificabilidade fim-a-fim do voto. Nos últimos anos, melhorias nos sistemas de votação têm sido propostas a fim de atender a esses requisitos. Muitas propostas são baseadas nos fundamentos matemáticos rígidos fornecidos por métodos criptográficos. Neste cenário, surge a encriptação completamente homomórfica, o Santo Graal da criptografia moderna, sugerida pela primeira vez em 1978 por Rivest, Adleman e Dertouzos. O principio fundamental da criptografia homomórfica é a computação em dados encriptados. De lá para cá, sistemas de votação foram desenvolvidos com o uso de esquemas parcialmente homomórficos alegando favorecer a privacidade e a verificabilidade. No entanto, em 2009 Gentry propôs o primeiro método matemático para a encriptação completamente homomórfica trazendo novas perspectivas para aplicação desse método criptográfico. Assim, esta pesquisa teve como objetivo analisar e categorizar através de mapeamento sistemático, relatos de experiências e publicações científicas, para identificar elementos de criptografia homomórfica que compõem as abordagens de apoio à privacidade e a verificabilidade fim-a-fim do voto, bem como traçar uma perspectiva para a encriptação completamente homomórfica no voto eletrônico. Foram analisados 815 estudos, dos quais 13 foram selecionados e categorizados de acordo com as questões de pesquisa. Após análise, foi possível perceber que a privacidade e a verificabilidade do voto são fornecidas pela combinação de mecanismos criptográficos e não criptográficos. A eficiência dos sistemas baseados em tecnologia homomórfica é um desafio. |