Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
ANDRADE, Ana Maria Queiroz de |
Orientador(a): |
CAVALCANTI, Virgínia Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Design
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16486
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Resumo: |
Estudiosos e pesquisadores são atraídos pelo tema design–artesanato e seus achados revelam perspectivas nem sempre convergentes. Reconhecendo a importância e provocações que o tema suscita, o interesse desta pesquisa é compreender a relação design–artesanato sob a ótica da gestão, mais especificamente da Gestão de Design, a partir do pressuposto de que os conhecimentos de Gestão de Design podem ser vantajosos para o artesanato. Esse pressuposto norteia a hipótese de que os modelos de gestão de design podem ser adaptados para auxiliar a atuação do designer no ambiente artesanal, desde que valorize a cultura local e contribua para a sustentabilidade ambiental, econômica e social de comunidades produtoras de artesanato. A atuação da pesquisadora no Laboratório de Design da Universidade Federal de Pernambuco O Imaginário junto a comunidades artesãs motivou a pesquisa na busca de um modelo de gestão de design adequado à realidade das comunidades produtoras de artesanato, observando questões relacionadas à sustentabilidade ambiental, social e econômica, a partir da análise de modelos de gestão do design utilizados no ambiente industrial. A pesquisa considerou as vantagens da metodologia de abordagem dialética para compreender a dinâmica das relações nos diferentes contextos (comunidade artesã, mercado e gestores públicos) e utilizou o estudo de caso como método de procedimento. O modelo de intervenção de design no artesanato desenvolvido pelo Laboratório O Imaginário foi tomado como objeto de estudo, enquanto as comunidades artesanais atendidas pelo Laboratório, no Cabo de Santo Agostinho e em Ponta de Pedras, foram selecionadas como unidades de análise. A partir da crítica aos modelos de gestão de design e de atuação no artesanato, a pesquisa sugere adaptações que fomentam a gestão de design, a visão empreendedora e o negócio na proposta de adaptação do modelo de gestão de design para o artesanato. A associação ensino-pesquisa-extensão e o papel da Universidade na articulação dos setores público e privado se revelaram indutores importantes para o fomento do desenvolvimento local e, inovação ão social1 e sustentabilidade de comunidades, municípios e regiões. |