O monumento habitado: a preservação de sítios históricos na visão dos habitantes e dos arquitetos especialistas em patrimônio. O caso de Parnaíba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Maria Freire Figueiredo, Diva
Orientador(a): Maria Gama Monteiro, Circe
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3623
Resumo: Com o pressuposto de que o comportamento depende da imagem, esta investigação explora variadas formas de apreensão do espaço construído da parte tradicional de uma cidade, composta pelo núcleo de origem e primeiras expansões, no qual é reconhecido um sítio histórico. Imagens e anseios de preservação ou transformação deste espaço nas visões dos habitantes e de arquitetos especialistas em patrimônio são estudados pelas representações das edificações do sítio histórico de Parnaíba, cidade antiga do litoral do Piauí, surgida durante o apogeu da economia do gado no nordeste brasileiro. Utilizando a Teoria das Representações Sociais de Moscovici, como base teórica, a Teoria das Facetas e as Classificações Múltiplas, no desenho da investigação, e técnicas Multidimensionais MSA e SSA, nas análises dos dados, foram caracterizadas duas visões da preservação dos sítios históricos, previstas na hipótese da pesquisa - visão leiga, baseada na experiência e visão técnica, na doutrina patrimonial - ambas fortemente influenciadas pela época das edificações. Algumas edificações antigas, pela forma hegemônica de suas representações nos grupos investigados, foram interpretadas como representações culturais; outras, partilhadas por determinado grupo através do uso ou da forma, como representações emancipadas; e aquelas não compartilhadas pelos grupos ou dentro deles, simplesmente como representações cognitivas individuais