Estudo da relação das alterações posturais em adolescentes com o uso de mochilas escolares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: ALEIXO, Joseph Daniel Alves
Orientador(a): CORREIA, Walter Franklin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Design
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16270
Resumo: A ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, estudando as interações das pessoas com a tecnologia, organização e ambiente. Em diferentes situações, é importante verificar se a execução de determinada tarefa está sendo realizada pelo indivíduo, respeitando sua capacidade física e mental. Alterações na postura são ocasionadas pelo carregamento de cargas por longos percursos e esta questão tem despertado a atenção de vários estudiosos na área. Em crianças, variações posturais são comumente encontradas no período do crescimento e desenvolvimento. A partir do exposto, este trabalho teve como objetivo verificar a relação entre o carregamento de mochilas escolares e a presença de alterações posturais em adolescentes. Este trabalho trata-se de um estudo transversal. Foi realizado na cidade de Vitória de Santo Antão, com adolescentes estudantes de uma escola pública na faixa etária de 10 a 14 anos de ambos os sexos. Os adolescentes foram selecionados aleatoriamente, com o consentimento de seus responsáveis. Os instrumentos utilizados foram um formulário de pesquisa contendo dados pessoais, peso, altura, dados sobre a mochila escolar, um instrumento de avaliação postural e o inventário da dor de Becker. Os dados foram tabulados e passaram por análises estatísticas. Houve associação estatisticamente significativa entre o uso de alças ajustáveis com a faixa etária uso de costas almofadadas e sexo; uso de duas alças apoiadas nos ombros e sexo; tempo de trajeto de deslocamento com a presença de alterações posturais; e uso de alças ajustáveis com a presença de alterações posturais. Este panorama reflete na necessidade de intervenções baseadas em processos educativos, tanto para os adolescentes, pais e professores para que esse quadro se reverta, diminuindo, assim, os agravos à saúde. Apesar das limitações apresentadas pelo estudo, novas pesquisas ainda devem ser realizadas.