Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, João Ricardhis Saturnino de |
Orientador(a): |
LIMA, Vera Lúcia de Menezes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41394
|
Resumo: |
Imobilização e corticoterapia, separadamente, afetam o sistema musculoesqueléticoe causam alteração do metabolismo energético. Espera-se que a associação destas potencialize os danos, mas não há estudos que quantifiquem este prejuízo. Deste modo, esta dissertação objetivou avaliar o efeito de tratamento com dexametasona (0,5 mg / kg, v.o.) sobre camundongos em protocolo de suspensão das patas traseiras por 14 dias. Camundongos tiveram peso acompanhado durante o tratamento e, ao final do protocolo, animais passaram pelo teste do nado forçado para avaliação de capacidade ao exercício; tiveram sangue coletado para análise bioquímica; amostras de músculos, fígado e de osso foram obtidas para análise histológica; e, gordura para avaliação da composição corporal. Variáveis bioquímicas e biomecânicas também foram comparadas à performance do teste físico. Animais em suspensão apresentaram perda de peso, massa magra e gordura, enquanto animais em corticoterapia perderam massa magra, mas aumentaram massa gorda. Corticoterapia causou hiperglicemia, hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia e redução da lipoproteína de alta densidade. Suspensão gerou hiperglicemia e hipotrigliceridemia. Ambos apresentaram alteração de marcadores de dano hepático, porém apenas suspensão apresentou hiperbilirrubinemia. Animais que passaram pela associação tenderam a apresentar alterações parecidas com o grupo suspensão e todos os grupos de tratamento causaram degeneração gordurosa ao fígado. No entanto, a glicemia destes animais foi a mais alta, 74 % maior que o grupo controle e 24,4 % maior que corticoterapia e suspensão separadas. Para as variáveis biomecânicas, ambas situações causaram redução da área cortical do osso tíbia e geraram atrofia muscular, porém suspensão danificou mais músculos. Animais da associação também apresentaram osteopenia, e, sacorpenia foi encontrada nos músculos gastrocnemio e tibial anterior, mas a associação apresentou efeito protetor no músculo sóleo. O tempo de performance no teste de nado de camundongos dos grupos suspensão e corticoterapia, separados, foi reduzido em 60 %. Camundongos no grupo de associação tiveram redução de 95 %. As variáveis bioquímicas referentes ao dano hepático e à glicemia foram inversamente relacionadas com a performance no teste. Assim, este estudo evidenciou que a associação de corticoterapia à situação de repouso absoluto causa dano musculoesquelético, porém alterações da glicemia e na capacidade ao exercício são mais sensíveis, mostrando rapidamente o sinergismo deletério causado. |