Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Lucíola Carla Correia da |
Orientador(a): |
SILVA, Eduardo Duarte Gomes da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20159
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Resumo: |
No contexto da popularização de imagens íntimas em aplicativos de fácil captura e manipulação na atualidade, tal qual o Instagram, é impossível não observar a explosão de perfis imagéticos voltados para a publicização da vida cotidiana. O desejo de ser observado naturaliza o registro e transformação de si e do corpo como vestígios de uma consciência presente no tempo e espaço. Nota-se o surgimento de um novo tipo de fotógrafo que atrai e sente-se atraído por determinadas temáticas que se repetem em aglutinações de fotografias, formando grupos autônomos e comunidades independentes, interligadas por associação de afetos que se entrecruzam. Entretanto, determinados símbolos concebidos dentro desses aplicativos apresentam-se como repetições de elementos que sempre estiveram presentes no imaginário de produção iconográfica compartilhada pelo homem, em períodos anteriores à digitalização, e que transportam uma dinâmica que pensamento que perpassa os séculos em diferentes suportes. A persistência dessas subjetividades como forma de comunicação produz constelações visuais presentes desde a época dos registros de Chauvet-Pont-D’arc, passando pelo Atlas Mnemosine de Aby Warburg, remanescendo na época dos Novos Olimpianos da cultura de massa do século XX e que continuam enquanto materialização do desejo de permanência do “eu”, expresso nos autorretratos do rosto e do próprio corpo, publicados diariamente na contemporaneidade. |