Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Aline Caroline da |
Orientador(a): |
Pereira, Valéria Rêgo Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13195
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Resumo: |
A leishmaniose é uma infecção causada por diferentes espécies de protozoários do gênero Leishmania. Atualmente não existe vacina disponível para infecções por Leishmania e os tratamentos convencionais são tóxicos para os pacientes. Por esse motivo, o desenvolvimento de novas drogas leishmanicidas é uma necessidade urgente. No presente trabalho foi avaliada a citotoxicidade, atividade leishmanicida, a produção de óxido nítrico (NO), a secreção das citocinas IL-12, IL-10 e TNF e a indução da morte celular sob a influência de 22 novos compostos sintéticos derivados da estrutura das Ftalil-Hidrazona-Tiazóis e Tiossemicarbazonas. A citotoxicidade dos compostos foi avaliada em macrófagos peritoniais através do método do MTT e o índice de seletividade foi determinado. Foi avaliado o efeito dos compostos sobre o crescimento de formas promastigotas de L. amazonensis. Os compostos mais promissores foram avaliados sobre as formas amastigotas intracelulares. A produção de NO, bem como de citocinas por macrófagos infectados ou não e tratados ou não com os compostos foi avaliada pelo reagente de Griess e ELISA de captura, respectivamente. Foi avaliado o mecanismo de morte celular induzido pelos compostos em promastigotas tratadas e controle marcadas com anexina –FITC e iodeto de propídio, com posterior análise por citometria de fluxo. Os dados mostram que todos os compostos inibiram o crescimento de formas promastigotas e amastigotas além de apresentarem baixa citotoxidade em macrófagos. A presença de TS02, PM01, PM04 e PM10 na cultura de parasitas causou morte celular por apoptose. A TS02 também causou necrose. Quanto à produção de NO, esta foi detectada em macrófagos não infectados incubados com os compostos por 24 e 48h. Também foi dosada a produção de NO em macrófagos infectados, onde foi observada uma redução significativa dessa produção na presença do parasita. O tratamento com a TS11 das culturas infectadas restabeleceu a produção do NO pelos macrófagos. A presença da TS01 no tratamento das culturas infectadas causou aumento da produção de TNF. Na cultura não infectada, TS01, TS09, TS10, TS11 e PM01 causaram aumento significativo de TNF. Houve aumento significativo da produção de IL-12, nas culturas infectadas e tratadas com TS09, TS11, TS15 e PM01, e nas culturas não infectadas e tratadas com TS01, TS02, TS10, TS12, TS15, PM01 e PM04. O tratamento das culturas infectadas não interferiu com a produção de IL-10. Em culturas não infectadas houve aumento na produção de IL-10 após incubação com TS01, TS02, TS09, TS15 e PM01. A baixa toxicidade aos macrófagos, a atividade leishmanicida e a presença de citocinas de perfil Th1 apresentadas apontam para a utilização dos compostos TS01, TS11 e PM01 como agentes promissores para o tratamento da leishmaniose cutânea. |