Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
FERREIRA, Rodrigo Almeida |
Orientador(a): |
PRYSTON, Ângela Freire |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28353
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Resumo: |
A formação de nossa consciência histórica está cada vez mais determinada por imagens e narrativas, como se a realidade estivesse assimilando, em sua estrutura, práticas da ficção. Decerto, não há mais como descolar o imaginário histórico do imaginário estético: a história se confirmou como um sujeito da imagem e a imagem se tornou um sujeito da história. Diante desse contexto que estimula a confusão entre o visível, o sensível e o inteligível, a intenção dessa pesquisa é pontuar as particularidades de uma sensibilidade estética da história, destacando o funcionamento de nossa compreensão do presente e do passado, isto é, como contamos e como lembramos do que passou através da presença ostensiva dos meios de comunicação de massa em nossas vidas. Adentramos, portanto, essa “coisa” entre saber, crença, lembrança e representação que tanto habita nossos pensamentos e discursos enquanto embaralhamos ainda mais noções de verdade e realidade diante de um estado de proliferação de narrativas, redes e imagens. Para tanto, sob o olhar da ficção, unimos alguns signos heterogêneos, com ênfase em fotografias e filmes, ao arcabouço teórico sobre imagem, história, memória e narrativa proposto por autores como Hayden White, Robert Rosenstone, Walter Benjamin, Jeanne Marie Gagnebin, Beatriz Sarlo, Marie-José Mondzain, entre outros. São lançadas, dessa maneira, epifanias que reafirmam e revelam um cenário de disputas marcado pela interpenetração das formas de representação nas formas de vida, produzindo não apenas uma confusão, mas uma simbiose entre o real e o ficcional, entre o ficcional e o real. |