RASCUNHOS DOS TEMPOS: A CONQUISTA DA HONRA E CARTAS DE IWO JIMA REESCREVEM A HISTÓRIA E A MEMÓRIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Souza, Antonio Luiz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas e da Terra
BR
PUC Goiás
História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2260
Resumo: Este trabalho discutirá o cinema como um dos símbolos da Modernidade, um dos fenômenos da sociedade de massas e de consumo, identificando o cinema como portador de uma linguagem específica. Trata o filme como um artefato da sociedade industrial, mas um artefato portador de sentidos e de historicidade. Esta Dissertação utilizará três grandes fontes e objetos para discutir a apropriação da memória individual, convertida em memória social e em lugar de memória, tratadas como símbolos da presentificação do passado. As fontes serão a correspondência pessoal-familiar do militar japonês Tadamichi Kuribayashi, a obra A Conquista da Honra (2000), escrita pelo norte-americano James Bradley e duas peças fílmicas, A Conquista da Honra e Cartas de Iwo Jima, dirigidas por Clint Eastwood, lançadas em 2006. O trabalho sustenta que o filme histórico, como são históricos os dois filmes indicados de Clint Eastwood, é sempre um filme ficcional, partindo de uma montagem das evidências do passado. O trabalho quer concluir que as três fontes permitem reler a história, valorizando as memórias e experiências individuais, um rico material para o domínio da História Cultural.