Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
FLORENCIO, José Herbertt Neves |
Orientador(a): |
MARCUSCHI, Elizabeth |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15373
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Resumo: |
Partindo do pressuposto de que a linguagem é constituída na interação, em seu funcionamento, nas atividades de uso da língua (NEVES, 1997, 2007; FURTADO DA CUNHA, 2009; MARCUSCHI; KOCH, 2006; MARCUSCHI, 2008), nosso trabalho objetiva investigar os contextos de uso em que aparece o fenômeno linguístico da ‘indeterminação do sujeito’ em editoriais jornalísticos publicados no Recife. Especificamente, investigamos quais são as estruturas linguísticas utilizadas para indeterminar-se o sujeito de uma sentença e que funções textual-discursivas as estruturas de sujeito indeterminado assumem em um contexto específico. Nosso corpus de trabalho constitui-se de 12 (doze) editoriais publicados em sua versão on-line no primeiro semestre de 2014, no Recife, sendo 6 (seis) do Jornal do Commercio e 6 (seis) do Diario de Pernambuco. Analisamos, então, 300 (trezentas) ocorrências de sujeito indeterminado que aparecem nesses textos, utilizando, para isso, de métodos tanto quantitativos quanto qualitativos. Buscando ir além dos postulados da Gramática Tradicional (HAUY, 2014; ALMEIDA, 2009; CUNHA; CINTRA, 2008; BECHARA, 2009; entre outros), utilizamos como referencial teórico os gramáticos brasileiros que seguem uma linha mais funcionalista dos estudos da linguagem (NEVES, 2011; CASTILHO, 2010; PERINI, 2010; AZEREDO, 2008; BAGNO, 2011). Tais autores entendem o fenômeno da indeterminação como algo ligado às intenções discursivas do produtor do texto, algo que se constrói na relação entre esse texto e seu contexto. Levando em consideração essa visão sobre a língua, assumimos que a indeterminação do sujeito ocorre quando o produtor desse texto opta por fazer uma referência genérica no contexto. Assim, também os estudos sobre referenciação como os de Antunes (1996, 2002), Cavalcante (2012), Koch e Marcuschi (1998) e Neves (2007) foram importantes para nossa fundamentação teórica. Em nossa análise, então, pudemos perceber que a indeterminação do sujeito é um recurso amplamente utilizado, sobretudo, quando se quer representar uma coletividade, tratando de temas polêmicos. O autor do texto, na posição de representante do jornal, procura proteger sua face tendo em vista as críticas políticas e sociais a que ele procede nos editoriais. |