Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SOUTO, Samuel Carlos Romeiro Azevedo |
Orientador(a): |
SOARES, Sérgio Castelo Branco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Computacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17389
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Resumo: |
Manutenibilidade de Software (MS) é estudada desde que se tornou um dos componentes de modelos de qualidade aceitos globalmente. Tais modelos auxiliam pesquisadores e profissionais do mercado na avaliação do nível de qualidade dos seus sistemas. Como consequência, muitos pesquisadores vêm propondo métricas que podem ser utilizadas como indicadores de MS. Por outro lado, existe uma suspeita que o uso de métricas de MS ocorre de maneira diferente da academia. Neste caso, as empresas não estão adotando as métricas que estão sendo propostas no ambiente acadêmico. O objetivo desta pesquisa é investigar o cenário de adoção e aplicação de métricas de manutenibilidade de software sob o contexto industrial brasileiro. Este estudo permitirá afirmar se estas empresas utilizam atributos de MS propostos por acadêmicos ao redor do mundo ou se elas propõem suas próprias métricas para medição de MS. Para ter acesso aos dados desta pesquisa, foi utilizado o método empírico survey, dividido em duas etapas. A primeira etapa objetivou levantar informações que permitissem um panorama mais específico sobre a utilização e aplicação de tais métricas. Para isto, foi escolhido, como instrumento de pesquisa, entrevistas semi-estruturadas. A segunda etapa apresenta um enfoque mais amplo, englobando todo o cenário industrial de produção de software brasileira. Um questionário online foi utilizado como instrumento de pesquisa. Profissionais de diferentes posições em várias empresas participaram desta pesquisa. Foram coletados dados de engenheiros de requisitos, analista de qualidade, testadores, desenvolvedores, gerente de projetos, entre outros. Sete empresas participaram da primeira etapa da pesquisa e 68 respostas válidas foram levantadas no segundo momento. Com isto, 31 métricas de MS foram identificadas. Os resultados mostram que cerca de 90% das empresas realizam manutenção em seus produtos de software. Porém somente 60% (aproximadamente) afirmaram fazer uso de métricas de MS, resultando em uma discrepância com relação à manutenção de software vs. uso de métricas. Quase metade das empresas possuem processos bem definidos para coletar estas métricas. Entretanto, muitas delas ainda não apresentam tais processos formais de coleta. Neste último caso, elas utilizam aqueles atributos que melhor se adaptam às necessidades de um projeto específico. As conclusões deste estudo apontam para problemas que não é novidade nas pesquisas acadêmicas ao redor do mundo. Pela amostra investigada neste trabalho, reforça-se a suspeita de que muitos dos resultados das pesquisas científicas realizadas nas universidades não estão chegando na indústria e este fato se reflete quando o assunto é manutenção de software. Os resultados deste estudo apresentam dados que poderão ocasionar discussões sobre a forma como as métricas de manutenibilidade são propostas atualmente. |