Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Deijenane Gomes dos |
Orientador(a): |
LIMA, Marcos Ferreira da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencia Politica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16276
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Resumo: |
Esta dissertação se propõe a descrever a Política Externa do Brasil (PEB) para o Oriente Médio durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Ao assumir o poder, Lula buscou estreitar os laços diplomáticos com os países daquela região, a qual, em retrospecto histórico, sempre foi tratada como uma área de baixa prioridade para a PEB, apesar de o Oriente Médio ser uma zona de suma importância para a estabilidade internacional. Dessa forma, foi feito um breve resumo das relações entre o Brasil e o Oriente Médio desde 1946 até o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e em seguida, analisou-se os principais aspectos que definiram a atuação da PEB para a região em questão durante os mandatos de Lula. Para responder a pergunta desta pesquisa, qual seja: em que medida a PEB para o Oriente Médio durante o governo Lula diferiu daquela praticada desde 1946 até o governo de Fernando Henrique Cardoso, o presente estudo examinou as posições do Brasil em questões importantes concernentes ao Oriente Médio, a saber, o conflito entre Israel e Palestina e a questão nuclear iraniana; além disso, foram quantificados e analisados os acordos bilaterais assinados entre o governo brasileiro e os países do Oriente Médio; iniciativas como a Cúpula América do Sul-Países Árabes (ASPA); o nível de comércio entre as partes e a atuação de empresas nacionais em solo árabe, entre outros fatores. A partir destas observações, percebeu-se que, a PEB do governo Lula não se distanciou completamente daquela que se vinha praticando desde o fim da Segunda Guerra, porém, em termos qualitativos e quantitativos, houve uma aproximação significativa do Brasil com os países da região. Em suma, poder-se-ia afirmar que a abordagem do governo Lula para o Oriente Médio foi inovadora em comparação com os mandatários anteriores, o que, entre outros motivos, pode ser atribuído, principalmente, ao papel das lideranças responsáveis pela formulação da PEB para o Oriente Médio. |