Dinâmicas de poder entre atores sociais no campo da cultura para preservar e usar um patrimônio ferroviário em Arcoverde - PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: BISPO, Danielle de Araújo
Orientador(a): DOURADO, Débora Coutinho Paschoal
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10847
Resumo: A problemática da pesquisa refere-se às dinâmicas de poder entre agentes no que concerne à preservação e uso de um patrimônio ferroviário em Arcoverde, no sertão pernambucano. A história dessa cidade perpassa também a história da Estação de Arcoverde. A Estação, inaugurada em 1912 e desativada por volta da década de 1980, foi ocupada por um grupo de artistas em 2001 para a realização de atividades culturais. Esses artistas vêm relatando a situação precária da infraestrutura e exteriorizando o embate em que se encontram já que o monumento, oriundo da extinta Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima – RFFSA, com a Lei 11.483/2007, passou a pertencer a União e atualmente o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN está negociando junto à Prefeitura de Arcoverde a cessão do espaço. Entretanto, os artistas não querem perder o espaço que ocupam desde 2001. O trabalho buscou responder à seguinte questão: como ocorrem as relações de poder entre os atores sociais do campo da cultura no que se refere à preservação e ao uso da Estação de Arcoverde? A perspectiva teórico-metodológica que deu suporte ao entendimento dessas relações foi a teoria dos campos sociais de Bourdieu, pois fornece os conceitos necessários para captar as dinâmicas de poder. Concluiu-se que o IPHAN-PE comporta-se às regras do jogo, impostas pelo Estado. A Fundarpe parece se poupar de qualquer responsabilidade. Já a Prefeitura de Arcoverde e a Associação Estação da Cultura não se conformaram às regras impostas pelo Estado, desafiando a situação existente.