Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
CUNHA FILHO, Fernando Ferreira da |
Orientador(a): |
NETTO, André Maciel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclear
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30325
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Resumo: |
O cultivo de olerícolas na Zona da Mata de Pernambuco é caracterizado pelo alto índice de aplicações de fertilizantes químicos e defensivos agrícolas na tentativa de melhorar a fertilidade do solo, nutrir as plantas e controlar as pragas e doenças. Essas culturas apresentam grande capacidade de absorver metais e, atrelado ao fato de que os agricultores não respeitam o período de carência das aplicações de defensivo agrícola, as hortaliças comercializadas e consumidas podem apresentar altos teores de metais. Dessa forma, conhecer os níveis de metais no solo e nas olerícolas permite estimar o risco potencial em que os trabalhadores, sua família e consumidores estão expostos ao consumir os vegetais, ingerir os solos de forma acidental ou até mesmo ter contato dérmico e inalar as partículas de solos no ar. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou providenciar um levantamento de teores ambientalmente disponíveis dos metais em solos e culturas agrícola de áreas produtoras de olerícolas em Vitória de Santo Antão – PE, para subsidiar a avaliação de risco à saúde humana pela exposição a solos e olerícolas. Foram coletadas amostras de solo nos canteiros na camada de 0-20 cm e amostras de alface (Lactuca sativa L.) do tipo lisa, crespa, roxa e americana, rúcula (Eruca sativa L.), cebolinha (Allium Schoenoprasum L.), mostarda (Brassica juncea L. Coss), rabanete (Raphanus sativus) e pepino (Cucumis sativus) do tipo Aodai e Caipira, nas principais áreas de produção da região. Em todas as amostras foram determinadas as concentrações de cádmio (Cd), chumbo (Pb), cobre (Cu), cromo (Cr), ferro (Fe), níquel (Ni) e zinco (Zn). Foram verificados nos solos teores de Pb, Ni e Cu acima do Valor de Prevenção e valores de Cd e Zn acima do Valor de Investigação para o cenário agrícola. Os insumos agrícolas são os grandes responsáveis pelo incremento de metais no solo e nas culturas. As olerícolas produzidas nas áreas desse estudo podem estar inapropriadas para o consumo, visto que apresentaram teores de metais acima do Limite Máximo de Tolerância estabelecido pela ANVISA. Os resultados obtidos nesse estudo revelam que o público adulto ao consumir esses vegetais podem estar sujeitos a um risco adverso a saúde. Já as crianças, além do consumo de olerícolas, também podem estarem sujeitas aos possíveis riscos decorrente da exposição pela ingestão dos solos com metais. Portanto, ações mitigadoras devem ser desenvolvidas nessas áreas associada a um programa de capacitação dos produtores afim de minimizar o aporte de contaminantes no ambiente. Com isso, haverá uma diminuição do risco à saúde dos trabalhadores e consumidores expostos ao solo e às olerícolas dessas áreas. |