Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Nailze Figueiredo de |
Orientador(a): |
VASCONCELOS, Maria Gorete Lucena de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13394
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Resumo: |
O câncer infanto-juvenil é um grave problema de saúde pública, cuja incidência aumenta anualmente. Entre as tecnologias utilizadas no combate e controle da doença, são imprescindíveis ações educativas em saúde direcionadas aos cuidadores, requerendo a realização de pesquisas que as fundamentem. Este estudo de campo, de natureza fenomenológica, é composto por duas questões de pesquisa: 1ª) No contexto do câncer infanto-juvenil, que significados os cuidadores atribuem às suas vivências nas ações educativas? 2ª) Como profissionais e estudantes compreendem suas vivências nas ações educativas para cuidadores de crianças e adolescentes com câncer? Para responder aos questionamentos, foi estabelecido o objetivo: compreender as vivências de cuidadores, profissionais e estudantes nas ações educativas no contexto do câncer infanto-juvenil. O estudo foi desenvolvido em uma Organização Não-Governamental (ONG), na cidade de João Pessoa-PB, sendo iniciado com o planejamento e realização de ações educativas em saúde, que posteriormente foram vinculadas ao Programa de Bolsas de Extensão da Universidade Federal da Paraíba. As ações contemplavam atendimentos individuais e encontros coletivos entre cuidadores, profissionais e estudantes das seguintes áreas do conhecimento: Enfermagem, Psicologia, Nutrição e Artes Visuais. Como materiais didáticos foram utilizados álbuns seriados sobre leucemia, tratamentos e higiene corporal, além de projeções de mídia, panfletos, cartilhas, fantoches, livros sobre artes, e materiais de pintura e artesanato. Nos encontros coletivos, a participação era aberta às crianças, adolescentes, familiares e voluntários, objetivando desenvolver temas, como leucemia, quimioterapia e higiene, por meio de conversação livre e enfoque interdisciplinar. Após um ano de desenvolvimento das ações educativas, foram selecionados para este estudo dezesseis atores sociais divididos em dois grupos: um composto por dez cuidadoras, e outro por seis profissionais e duas estudantes. Os dados de identificação dos participantes foram obtidos nos formulários de cadastro do projeto de extensão, e seus depoimentos por meio de entrevista individual aberta, com utilização do sistema de gravação de áudio. As entrevistas foram transcritas e analisadas a partir da técnica ideográfica e nomotética, e os resultados discutidos sob o olhar da Sociologia Fenomenológica de Schutz e apresentados sob a forma de dois artigos originais. No primeiro, se destacam duas temáticas: a) Interagindo e aprendendo; e b) Encontrando caminhos e fortalecendo o potencial. Do segundo artigo, emergiram três temáticas: a) Percebendo o contexto do cuidador; b) Realizando as ações educativas; e c) Colhendo os frutos do trabalho. Os resultados mostraram que as ações educativas influenciaram, positivamente, os diversos papéis sociais dos cuidadores, possibilitando caminhos para que aumentem seu potencial humano, o cuidar e autocuidar. Profissionais e estudantes vivenciaram novos desafios, aprendizados e perspectivas tanto pessoais quanto profissionais. Os limites da pesquisa relacionam-se à infraestrutura pouco adequada, carência de profissionais e estudantes, e escassez de recursos financeiros. Os achados servem como parâmetros para aperfeiçoamento das ações educativas realizadas na ONG, para o desenvolvimento de ações semelhantes em ambientes de cuidados da área, e para a realização de novas pesquisas afins. Espera-se que este estudo contribua para que as ações educativas em saúde venham a ocupar a necessária visibilidade e efetividade nas instituições de combate ao câncer infanto-juvenil. |