Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Camila Nascimento de |
Orientador(a): |
GUARNIERI, Miriam Camargo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25774
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Resumo: |
A história natural de uma espécie representa a adaptação atual e histórica de uma linhagem, e carrega fortes evidências da evolução e ecologia do grupo, permitindo identificar as complexas interações inter e intraespecíficas que afetam a dinâmica das populações. Coleodactylus meridionalis é uma pequena espécie de lagarto terrícola, de ampla distribuição geográfica, foi aqui utilizada como modelo para se descrever diversos aspectos de sua história natural em um fragmento de Mata Atlântica. Mais precisamente, foram avaliados a sua dieta, o uso do habitat e microhabitat, o comportamento de defesa, a presença de dimorfismo sexual, a reprodução e a infecção por endoparasitas. As coletas dos dados ocorreram entre agosto de 2014 e julho de 2015, com duração de sete dias em cada mês, no Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcante (CIMNC), Pernambuco, Brasil. Para a amostragem foram utilizados 25 conjuntos de armadilhas de interceptação e queda em “Y”, e busca ativa limitada por tempo. Foram registrados 394 espécimes de C. meridionalis, destes, 285tiveram o microhabitat registrado, ocupando preferencialmente a serrapilheira (90,52%; N= 258). A dieta foi composta por 22 categorias de presas, com maior volume e frequência para Isopoda e maior número para Psocoptera. Foram registrados seis comportamentos de defesa para C. meridionalis: esconder-se (55,34%), imobilidade (18,18%), fuga (17,79%), descarga cloacal (2,37%), fuga por saltos (1,97%) e autotomia caudal (4,35%). A taxa de perda da cauda foi 46,7%, incluindo espécimes com cauda autotomizada e/ou regenerada, o que pode indicar uma considerável pressão de predação. Machos e fêmeas apresentaram dimorfismo sexual, com fêmeas maiores (comprimento rostro-cloacal), e com maior comprimento da cauda e altura da cabeça em relação aos machos. C. meridionalis apresentou ninhada fixa (apenas um ovo), com média de 1,09±0,29 considerando ovos e folículos vitelogênicos, e reprodução contínua, com múltiplas ninhadas durante o ano. Foram encontradas duas espécies de parasitos, uma larva de Acanthocephala (Cistacanto) (prevalência de 13% e intensidade média de infecção de1,5±0,74) e um Trematoda (Digenea: Brachycoeliidae) (1,9% de prevalência e intensidade emédia de 3±1,9). Estes foram os primeiros registros de parasitas para C. meridionalis, tanto como hospedeiro paratênico de cistacanto, como hospedeiro definitivo de Brachycoeliidae. |