Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Emmanuelle de Farias Rotondano, Tereza |
Orientador(a): |
Maria Paiva de Almeida, Alzira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2104
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Resumo: |
A erliquiose é uma hemoparasitose distribuída mundialmente causada, geralmente, pela proteobactéria intracelular, Ehrlichia. spp, que infecta leucócitos e plaquetas, formando corpúsculos de inclusão denominados de mórulas. A identificação das inclusões em exame direto de esfregaço sanguíneo tem baixa sensibilidade diagnóstica devido ao pequeno número de células parasitadas. O sangue é a principal fonte de DNA utilizada para a reação em cadeia pela polimerase (PCR), não havendo avaliação da eficiência de frações celulares sanguíneas no diagnóstico apesar do patógeno infectar mais de um tipo celular. Desta forma, este trabalho teve como objetivo determinar a eficiência do sangue e de suas frações como fonte de DNA para a nested PCR (nPCR), além de indicar a frequência dos agentes etiológicos implicados na erliquiose canina em duas localidades da região Nordeste do Brasil. A amostra de 22 cães com sintomatologia clínica sugestiva de erliquiose foi proveniente da rotina médica dos Hospitais Veterinários da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e do Centro Médico Dr. Leonardo Torres, localizados nos municípios de Recife (PE) e Patos (PB). O DNA foi extraído de sangue total (ST), mononucleares (M), granulócitos, papa leucocitária (PL) e coágulo sanguíneo (CS). Na pesquisa direta de hematozoários, 36,4% apresentavam mórulas sugestivas de E. spp. Pela nPCR, a ocorrência foi de 46,6% (7/15) para E. canis e de 6,6% (1/15) A. platys. Co-infecção com A. platys e E. canis foi evidenciada em um animal. DNA do patógeno foi amplificado em 71,4% (15/21) das amostras de sangue total, 1,78% (3/19) de granulócitos, 31,57% (6/19) de mononucleares e 30% (6/20) de papa leucocitária. A nPCR das amostras de ST não apresentou diferença estatisticamente significativa (p<0,05) quando comparada com as amostras de M, PL,G e CS, indicando ser o ST a melhor fonte de DNA para a identificação de Ehrlichia. Vale salientar que essa é a primeira evidência molecular do envolvimento de A. platys em infecção em cães no Estado da Paraíba |