Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Pedro Felipe Cavalcanti dos |
Orientador(a): |
NÓBREGA, Ranyére Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geografia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32867
|
Resumo: |
Os estudos de clima urbano se tornaram vitais para planejadores e cientistas interessados no desenvolvimento dos ambientes urbanos. No Nordeste brasileiro é cada vez maior o número de estudos que visam entender o funcionamento do clima na escala da cidade. A cidade do Recife não foge as características dos grandes centros urbanos brasileiros, com assentamentos populacionais pouco planejados, a cidade se tornou uma mescla de morfologias urbanas espontâneas. O presente trabalho teve tem como objetivo avaliar as relações entre o canal termodinâmico e as diferentes morfologias urbanas da cidade do Recife, discriminando suas causas, particularidades e avaliando as possíveis interferências dos sistemas socioeconômicos e naturais na formação das ilhas de calor e ambientes termicamente desconfortáveis. O primeiro passo para o estudo foi a instalação de 8 estações contendo termohigrômetros da marca HOBO U23 PRO. A coleta de dados de temperatura e umidade relativa do ar durou 3 meses, indo de novembro de 2015 a janeiro de 2016. Para melhor entender os resultados obtidos através dos termohigrômetros, dados meteorológicos e socioeconômicos foram buscados junto aos órgãos governamentais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Instituto Nacional de Meteorologia e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais. A partir dos dados recolhidos, o índice de temperatura e umidade foi calculado e analisado através de comparação e estatística. Os resultados apontaram uma maior quantidade de precipitação no setor oeste e norte da cidade. Dentre os meses estudados (de novembro/2015 a janeiro/2016), o mês de janeiro foi observado como o mais chuvoso. A umidade do ar seguiu o mesmo padrão das chuvas, tendo o setor oeste com maior percentual. As temperaturas se comportaram a partir da morfologia urbana de cada estação e de acordo com os horários. As áreas com menor densidade urbana e maiores áreas vegetadas apresentaram menores temperaturas. A diferença de temperatura entre as estações localizadas em zonas de menor densidade urbana atingiu um índice de conforto térmico considerável. Durante o dia o índice de conforto térmico na cidade se mostrou homogêneo, destacando-se as estações próximas de corpos hídricos, como o oceano e os rios, pelos menores valores. Ao final das análises de conforto térmico foi elaborado um zoneamento climático da cidade baseado nas características ambientais de cada estação instalada. |