Estudo taxonômico dos briozoários da Bacia Potiguar, Brasil
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38763 |
Resumo: | O Filo Bryozoa compreende invertebrados aquáticos, sésseis e coloniais de grande importância ecológica, principalmente, em ambientes marinhos. Apesar de sua grande diversidade, são animais tradicionalmente pouco estudados no Brasil, sendo as regiões Norte e Nordeste as menos estudadas. O Rio Grande do Norte possuía o registro de apenas 24 espécies de briozoários para a sua costa, evidenciando a necessidade de estudos taxonômicos. O presente estudo teve como objetivo a realização de um levantamento faunístico de briozoários da Bacia Potiguar (RN). Foram analisados 979 lotes, sendo que 256 foram identificados a nível de Ordem (249 da Ordem Cyclostomata e 7 da Ordem Ctenostomata) e dos 723 lotes identificados da Ordem Cheilostomata, 300 foram escolhidos para a identificação ao menor nível taxonômico possível. Foram registradas 82 espécies incluindo 11 novas para a ciência, 2 novos registros para o Brasil e 58 novos registros para o Rio Grande do Norte. Com isso, o registro de espécies para o estado subiu de 24 para 102, sendo considerada uma diversidade alta, apresentando aproximadamente um quinto da briozoofauna do Brasil. Em relação ao tipo de crescimento, 79,2% dos briozoários são incrustantes, típicos de regiões com baixa profundidade e alto hidrodinamismo. Dentre as espécies observadas, cinco são consideradas possíveis complexos de espécies, apontando para a necessidade de trabalhos integrativos envolvendo caracteres morfológicos e moleculares para sanar essa problemática. |