Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
MOURA, Taciana Michele de Lira |
Orientador(a): |
SOUZA, Ivone Antônia de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Patologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34345
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Resumo: |
Os produtos naturais têm recebido destaque nos últimos anos, devido ao enorme potencial terapêutico e preventivo que diversas plantas têm demonstrado. O câncer tem origem multifatorial e, atualmente, as modalidades de tratamento dessa doença provocam efeitos secundários significativos. A Vernonia condensata Baker, planta medicinal abordada no presente estudo, já é claramente aplicada em disfunções gastrointestinais e apresentam propriedades antioxidantes. O estudo em questão visa contribuir para a compreensão da atividade antitumoral de Vernonia condensata Baker e verificar os efeitos tóxicos agudos da utilização da planta. Realizou-se o estudo fitoquímico da planta para detecção de compostos bioativos. A toxicidade foi avaliada por meio do ensaio in vitro com Artemia salina Leach, utilizado para determinação da CL50; a análise in vivo utilizou o protocolo da OECD 423 para estabelecer a DL50. Avaliação da Atividade antitumoral foi realizada utilizando-se camundongos albinos Swiss fêmeas divididas em 4 grupos com 5 animais (Controle negativo, padrão, e tratamentos 100 mg/kg e 200 mg/kg, respectivamente), os quais foram inoculadas células tumorais do Carcinoma de Ehrlich. Diversos metabolitos secundários foram encontrados no estudo fitoquímico da planta, corroborando com informações já descritas na literatura; o ensaio da toxicidade não demonstrou efeitos secundários tóxicos com CL50 > 1000μg e DL50 ≥ 2000 mg/kg. A análise histológica, também, confirmou a ausência de danos aos órgãos pulmão, rins, baço no grupo controle e pequenas alterações hepáticas (congestão de vasos, hepatócitos binucleados e proliferação de células de Kupffer no grupo tratado com 2000 mg/Kg. Na avaliação antitumoral, pode-se perceber a diminuição da invasividade tumoral á medida em que se analisava o grupo controle com os grupos tratados (100 e 200 mg/kg), bem como, ao comparar os grupos tratados entre si (100 mg/kg com 200 mg/kg) demonstrando, então, presença de inibição tumoral, menor invasividade e menos quantidade de necrose tecidual à medida que se aumentava a dose do extrato de Vernonia condensata Baker. O extrato bruto hidroetanólico de Vernonia condensata Baker demonstrou ausência de toxicidade sendo assim, viável para estudos experimentais in vivo (animais). Bem como, demonstrou eficácia na inibição tumor com menor invasividade das células neoplásicas e redução da quantidade de necrose tecidual. A realização de novos estudos se faz importante, na busca de identificar outras linhagens celulares sobre as quais o extrato seja efetivo. Possivelmente, estudos in vitro com linhagens de células tumorais humanas. |