Gestão por processo : o protocolo como ferramenta para a melhoria da qualidade e de redução dos custos nos hospitais universitários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: TORRES, Umbelina Cravo Teixeira Lagioia
Orientador(a): FALK, James Anthony
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/478
Resumo: Esta Tese tem por objetivo analisar se a utilização de protocolos de atendimento pode promover um incremento da qualidade dos serviços médico-hospitalares via padronização de processos e, dessa forma, promover uma redução dos custos da cirurgia e da internação diretamente relacionados aos procedimentos protocolados. Durante os anos de 2004 e 2005, foi realizado um estudo quase-experimental na Unidade de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da UFPE (UOT/HC/UFPE), por meio da criação de dois grupos: controle (cirurgias de artroplastias de quadril) e experimental (cirurgias de artroplastias total de joelho). Foram analisados dados sobre indicadores de qualidade, dos custos diretos da cirurgia e da internação, referentes a 22 pacientes do grupo de controle e 89 do grupo experimental. Três hipóteses foram testadas: Hipótese 1: A utilização de protocolos na clínica de internação da UOT/HC/UFPE melhora a qualidade dos serviços médico-hospitalares. Hipótese 2: A utilização de protocolos de atendimento na clínica de internação da UOT/HC/UFPE reduz os custos diretos variáveis das cirurgias de artroplastia total de joelho. Hipótese 3: A utilização de protocolos de atendimento na clínica de internação da UOT/HC/UFPE reduz os custos diretos variáveis da internação. Os resultados mostraram que a hipótese 1 foi confirmada para os indicadores que se relacionam com a permanência hospitalar e a infecção hospitalar, parcialmente confirmada para os indicadores que se relacionam à resolutibilidade e à cirurgia/bloco cirúrgico e não confirmada para os indicadores que se referem a prontuários e informações. Nos indicadores relacionados à incidência de exames repetidos, a hipótese 1 não pôde ser testada. A hipótese 2 não foi confirmada quando se trata da análise global dos custos relacionados à cirurgia. Na análise segmentada desses custos, essa hipótese foi confirmada para os itens relacionados à mão-deobra da equipe médica e auxiliares, à gasoterapia e à depreciação dos equipamentos, que tiveram seus valores reduzidos após a implantação dos protocolos. Contudo, essa hipótese não foi confirmada para os custos relacionados aos materiais e descartáveis utilizados na cirurgia e na anestesia, que mantiveram seus valores inalterados após todo o processo. A hipótese 3 foi confirmada para o custo variável da internação não apenas no contexto global, mas em todos os itens específicos