Atividade antioxidante e antimicrobiana de plantas da Caatinga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SOUZA, Renata Maria de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15669
Resumo: As plantas são importantes fontes de produtos naturais ativos, e é cada vez mais habitual seu uso na medicina popular, como agente antimicrobiano e antioxidante. Porém, no Brasil, as plantas medicinais são utilizadas quase sem nenhuma comprovação científica. Muitas destas plantas podem ser encontradas no bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga e a maioria ainda não apresenta qualquer identificação científica quanto à sua eficiência no combate à doenças e adversidades do corpo e propriedades biológicas. Assim o objetivo deste trabalho é analisar as atividades antimicrobiana e antioxidantes de extratos hidralcoólico e metanólico de Ouratea blanchetiana, Sideroxylon obtusifolium, Manilkara rufula, Myracrodruon urundeuva, Myroxylum peruiferum e Parkinsonia aculeata L., bem como analisar os compostos fenólicos das citadas plantas representates da Caatinga. O material vegetal foi coletado no Parque Nacional do Catimbau Pernambuco e os extratos foram elaborados em diferentes polaridades. Os extratos hidralcoólico e metanólico foram preparados adicionando ao pó dos materiais em estudo determinado solvente para obtenção de extratos a 10%. O conteúdo fenólico total dos extratos foi quantificado pelo ensaio com o reagente Folin-Ciocalteu. Para a determinação da atividade antimicrobiana foi inicialmente utilizado o Método de Difusão em disco, bem como o método concentração mínima inibitória (CIM), no combate às bactérias gram-positiva e gram-negativa. Na atividade antioxidante os extratos foram submetidos ao método fosfomolibdênio (P – Mo), método de seqüestro de radicais livres – DPPH e ensaio sequestro peróxido de hidrogênio. Para o teste antimicrobiano os valores do CIM variaram entre 0.09 e 25 mg/ml, sendo o M luteus o mais suscetível à ação de substâncias antibacterianas. No ensaio de seqüestro de DPPH foi possível identificar que entre os extratos testados os extratos metanólico e hidralcoólico de S. Obtusifolium mostraram maior eficiência antioxidante, apresentando IC50 11 e 57.2 μg/ml, respectivamente. No método fosfomolibdênio foi observado que os extratos metanólicos se mostraram mais eficiente e no ensaio sequestro peróxido de hidrogênio valores da IC50 de todos os extratos em estudos variaram de 4.2 a 10 μg/ml, apresentando melhores resultados que o padrão ácido gálico, com exceção do extrato hidralcoólico de O. blanchetiana com IC50 de 22.5 μg/ml. Os resultados demonstraram que as amostras estudadas apresentaram uma alta eficiência no combate aos micro-organismos, e aos radicais livres.