O papel das remessas familiares na economia de El Salvador : uma dimensão de gênero

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Vitorino, Juliana Mércia Guilherme
Orientador(a): Lima, Marcos Costa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10409
Resumo: A primeira metade do século XX foram os anos de maior migração em massa da história. Com o passar dos anos, esse fluxo diminuiu e a principal hipótese é que as pessoas tenham sido represadas por guerras e/ou restrições políticas. Hoje, o desequilíbrio do desenvolvimento mundial, o desrespeito aos direitos humanos, a porosidade das fronteiras e a busca por melhores ofertas de trabalho são os principais motivos pelos quais as pessoas migram. Neste contexto, as remessas têm adquirido um papel chave na vida de quem fica. Somente em 2009, na América Central, as remessas dos emigrantes a seus países de origem totalizaram mais de 11,6 bilhões de dólares. Em El Salvador, por exemplo, as remessas chegam a compor 16% do PIB. Os homens são os que emigram em maior quantidade, mas a feminização da migração é um aspecto que já não pode ser negligenciado. Cada vez mais mulheres migram e sustentam suas famílias desde o exterior e, as que ficam, são responsáveis pelo gerenciamento doméstico do dinheiro que chega. Elas têm, também, uma forte presença no setor informal da economia, já que as remessas são aplicadas nas formas mais imediatas de subsistência. A proposta deste trabalho é analisar o papel das remessas familiares na economia centro-americana a partir de uma perspectiva de gênero, considerando o possível protagonismo feminino na gestão dessa realidade singular