Sobre diásporas e ausências : limites do Estado e a construção de uma sociedade civil migrante centro-americana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: VITORINO, Juliana Mércia Guilherme
Orientador(a): LIMA, Marcos Ferreira da Costa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencia Politica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18713
Resumo: Esta tese tem como objetivo verificar a existência de uma diáspora centroamericana e como ela está articulada. A partir do uso de conceitos advindos das Teorias de Diáspora, verificou-se importantes limitações para a interpretação do objeto através desta escolha teórica. Em suma, as Teorias de Diáspora, apesar de pretender explicar processos migratórios massivos, não leva em conta os contextos locais que impulsionam a formação de grandes grupos em dispersão. No caso centro-americano, observou-se que a ferida colonial moldou as transformações culturais, políticas, econômicas e sociais que acompanham os países do istmo mesmo após suas independências. Conceitos como colonialidade do poder, colonialismo interno e necropolítica foram importantes para demonstram como se construíram necessidades populares nunca satisfeitas e a suposta vocação para a migração dos povos centro-americanos. A partir da análise de organizações de migrantes é possível enxergar que tipo de atuação política os migrantes centro-americanos conservam, que vínculos com seus países foram preservados e como, em lugar de uma diáspora, formou-se uma sociedade civil migrante.