Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
CARVALHO, Joao Allyson Ribeiro de |
Orientador(a): |
MENOR, Eldemar de Albuquerque |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geociencias
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19712
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Resumo: |
A evolução geoquímica de sedimentos estuarinos próximos à embocadura do rio Timbó é abordada em perfil de sedimentos de fundo, atingindo o início do século XIX. Com base em datações 210Pb a transição séculos XIX/XX é atingida no intervalo 51-54cm. Os sedimentos, pelíticos, mostram dominância de fração carbonática bioclástica (~ 50% do sedimento total), sobretudo planctônica, diminuindo gradualmente no sentido do topo. A taxa de sedimentação linear média é de 3,9 mm/ano no século XX, de 6,7 mm/ano na transição entre os séculos XIX/XX, e de 3,6 mm/ano no século XIX. A evolução industrial, o desenvolvimento de novas tecnologias, e o forte crescimento populacional (segunda metade do século XX) são as principais forçantes antrópicas que modificaram as características hidrodinâmicas e geoquímicas da bacia hidrográfica nos últimos 210 anos. Apesar da reduzida capacidade de complexação iônica destes sedimentos, foi possível evidenciar, da base para o topo, marcos geoquímicos históricos: a) Evento Krakatoa – 1883; b) Fase regional de devastação da mata atlântica – transição séculos XIX/XX, com duração de pelo menos 15 anos; c) Advento de motores movidos a combustíveis, com adição de Pb-tetraetila - transição décadas 20/30; d) Generalização de práticas agrícolas regionais com fertilizantes industriais fosfáticos – transição décadas 50/60; e) Aumento generalizado e progressivo em teores de MP até os dias atuais – transição décadas de 60/70. O status ambiental revela-se contaminado em As (desde o século XIX), em Cr (desde os anos 90 do século XX), e deverá estar comprometido em Hg, nos próximos 25 anos. |