Nível de atividade física e fatores associados em idosos diabéticos fisicamente ativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: JARDIM, Renata Muniz Freire Vinhal Siqueira
Orientador(a): LEAL, Márcia Carréra Campos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Gerontologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38523
Resumo: Na presença de Diabetes Mellitus, é possível alcançar uma boa qualidade de vida. Sendo recomendadas ações preventivas, que envolvem, entre outros cuidados, a prática de atividade física. Neste contexto, a pesquisa objetivou avaliar o nível de atividade física e fatores associados em idosos diabéticos fisicamente ativos. Trata-se de um estudo transversal quantitativo, com base em dados secundários, com a participação de 163 idosos diabéticos fisicamente ativos, assistidos na atenção básica de Recife/PE, subdivididos entre praticantes de atividade física por 150 minutos semanais ou mais e aqueles que praticavam por menos de 150 minutos, de acordo com os domínios do Questionário Internacional de Atividade Física. Como resultado, verificou-se várias associações com baixos níveis de atividade física: sexo feminino (p=0,002), não ter companheiro (p=0,024), baixa escolaridade (p=0,025), baixa classe econômica (p=0,023), não trabalhar (p<0,001), considerar a saúde regular ou ruim (p=0,005) e circunferência da cintura aumentada (p=0,003), nas atividades de trabalho; glicemia média (p=0,009) e glicemia de jejum (p=0,026), em atividade física como meio de transporte e baixa escolaridade (p=0,002) e glicemia média aumentada (p=0,039), em atividades de lazer. Níveis adequados de atividade física só demonstraram associação com sexo feminino (p<0,001), morar sozinho (p=0,042), ter comorbidades neurológicas (p=0,028) e não consumir álcool (p=0,031), no domínio de atividades domésticas. Portanto, os achados reforçam associações existentes que evidenciam grupos com tendência a menor prática de atividade física, como mulheres e indivíduos de baixa escolaridade e classe econômica, dando subsistência a condutas profissionais e criação de políticas visando a prevenção e promoção de saúde.