Mulheres na Faculdade de Direito do Recife (1960-1973): para não dizer que não falei das flores
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Historia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25150 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo analisar a presença da mulher na Faculdade de Direito do Recife no período de 1960-1973, enquanto estudantes e, posteriormente, profissionais. A abordagem se dá sob a ótica de gênero enfocando parte do período anterior e posterior ao golpe militar no Brasil, em uma instituição tradicionalista e voltada à formação de uma profissão predominantemente masculina. Avalia-se a presença da mulher na instituição desde a formação dos Cursos Jurídicos em Pernambuco, desde as primeiras bacharelas de Ciências Jurídicas do Brasil, em 1888. Posteriormente, no período delimitado, reflete-se sobre o desenvolvimento do cenário político no país e no mundo. Destaca-se duas mulheres; a primeira professora da faculdade e posteriormente a advogada combativa. O estudo está dividido em três partes: compreender como as dez mulheres entrevistadas viveram o período abordado a partir da vida acadêmica, da vida política, cultural e de costumes, assim como da vida profissional. Aborda-se ainda a repressão política desencadeada na própria instituição, com perseguições, delações, detenções, prisões de alunos e professores. |