Avaliação do ultrassom terapêutico associado à terapia de células mononucleares da medula óssea na reinervação do tecido muscular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lira, Kamilla Dinah Santos de
Orientador(a): Moraes, Silvia Regina Arruda de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11334
Resumo: Introdução: Lesões dos nervos periféricos levam a alterações musculares, desde atrofia até morte das fibras. Busca-se por recursos que auxiliem o processo de regeneração nervosa, diminuindo suas consequências no tecido muscular. Objetivos: Avaliar a eficácia do ultrassom terapêutico (UT) associado à terapia com células mononucleares da medula óssea (CMMO) no processo de reinervação do tecido muscular. Material e Métodos: Utilizou-se 32 ratos, Wistar, distribuídos em grupo controle (GC) e 4 grupos submetidos a neurotmese do nervo ciático [lesionado (GL), tratado com CMMO (GLT), tratado com UT (GLU), tratado com CMMO+UT (GLTU)]. No 1º dia pós-neurotmese, foi iniciado o UT pulsátil (1MHz; 0,5W/cm2; frequência de pulso - 100Hz; duração de pulso - 2ms, 1:5), e o tratamento durou 12 dias. O índice funcional do ciático (IFC) foi avaliado, e o peso muscular e as quantidades de miosinas lenta e rápida foram aferidos. Foram aplicados os testes estatísticos de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, p<0,05. Resultados: Observou-se redução nos valores médios do IFC já no 13º dia pós-neurotmese, em todos os grupos submetidos à lesão nervosa em relação ao GC, diferença essa encontrada ao longo de todo o experimento. Os grupos tratados com ultrassom terapêutico apresentaram valores médios do IFC mais altos em relação ao GL apenas no 13º dia pós-neurotmese. Os grupos submetidos à terapia celular apresentaram maiores pesos musculares que o GL. Na quantificação da miosina lenta, observou-se redução dos valores dos GL e GLTU quando comparados ao GC. Porém, na quantificação da miosina rápida, observaram-se valores maiores nos grupos submetidos à lesão nervosa quando comparados ao GC, entretanto, o GLTU apresentou valores mais baixos em relação ao GL. Conclusões: No 13º dia pósneurotmese, o UT atuou melhorando a funcionalidade da marcha, mas essa melhora não foi observada ao longo do experimento. Porém, a terapia celular reduziu a atrofia do tecido muscular e, os efeitos das intervenções utilizadas variaram de acordo com o tipo de fibra muscular analisada.