O golpe de estado de 1964 e a disputa de hegemonia através dos veículos de comunicação : a experiência da mídia imprensa Alagoana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: ZAIDAN, Tiago Eloy
Orientador(a): SOUZA, Marco Antônio Mondaini de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2878
Resumo: A despeito do mito da imparcialidade, no Brasil do pré-1964 os meios de comunicação atuaram como importantes aliados na confecção de um consenso mínimo em torno das causas propugnadas pelo bloco modernizante-conservador artífice do golpe de Estado que assolaria o país naquela década. No início da década de 1960, o então presidente da república, João Goulart, foi alvo da oposição do bloco modernizante-conservador, que se empenhava na manutenção do capitalismo dependente do país, além de labutar pela conquista da liderança do consenso, que fundaria o novo bloco histórico, pretenso condutor do capitalismo brasileiro dali para diante. No final de março de 1964, entretanto, prevaleceu, como se sabe, o golpe de Estado de 1964 , engendrado pelo bloco modernizante-conservador em nível nacional. Em Alagoas, o envolvimento de meios de comunicação de massa com o movimento golpista não foi exceção à regra. Aqui, especialmente o já extinto Jornal de Alagoas integrante dos Diários Associados e a Gazeta de Alagoas único diário remanescente do período, prestaram-se a causa modernizante-conservadora