A dinâmica inflacionária brasileira : resultados de auto-regressão quantílica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Luis Santiago Maia, André
Orientador(a): Cribari Neto, Francisco
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6488
Resumo: O processo inflacionário brasileiro tornou-se um assunto amplamente debatido nos meios políticos e acadêmicos. Alguns pesquisadores, atravês de diversas técnicas, têm procurado obter informações a respeito da natureza do fenômeno inflacionário brasileiro, da magnitude da taxa de elevação dos preços, da dimensão do fator tempo, do comportamento dinâmico do processo, da abrangência do fenômeno, dos fatores exógenos e dos mecanismos repressores da inflação. O objetivo principal desta dissertação é estudar a dinâmica inflacionária brasileira no período pós-Plano Real. Com esta finalidade, foram avaliadas estratégias univariadas de modelagem e testes econométricos baseados em indicadores da inflaçaõ. Na modelagem das séries nós usamos a classe de modelos autoregressivos quantílicos (QAR) proposta por Koenker e Xiao (2004a) com o intuito de caracterizar a dinâmica inflacionária em diferentes quantis da distribução condicional da taxa de inflção, examinando a existência de raiz unitária, ou seja, a existência de inércia inflacionária. Na investigação do comportamento inercial da taxa de inflação, usamos testes de raiz unitária derivados de QAR propostos por Koenker e Xiao (2004b). Nós mostramos que a dinâmica inflacionária não apresenta comportamento uniforme ao longo dos diferentes quantis condicionais. Em particular, os resultados revelam que a dinâmica é globalmente estacionária, mesmo com o processo alcançando não-estacionariedade na cauda superior da distribuição condicional. Apresentamos também evidências empíricas para as dinâmicas inflacionárias da Argentina e do Chile