Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Ymira da |
Orientador(a): |
PERUZZO, Juliane Feix |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Servico Social
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29291
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Resumo: |
O contexto de crise estrutural do capitalismo e de construção das saídas burguesas à crise, buscando a restauração dos índices de produtividade, lucratividade e competitividade capitalistas, determinam transformações nas várias esferas da vida social, donde a emergência do modelo das competências como parâmetro pedagógico da formação da força de trabalho. Consoante às características da lógica empresarial flexível e dos interesses privatistas dominantes na organização/gestão do trabalho, nos diversos ramos da economia e no âmbito do Estado, o modelo das competências requisita a formação de um “novo” perfil profissional o qual é marcado fundamentalmente por uma postura de aceitação das contradições da sociedade. As inflexões no trabalho são acompanhadas por mudanças na educação superior – locus privilegiado de formação das profissões especializadas, dentre elas a do Serviço Social –, concretizando um processo de consolidação modelo das competências, com repercussões na proposta contida nas Diretrizes Curriculares da categoria. O debate intelectual da área sobre a formação das competências e habilidades profissionais diverge do discurso dominante. As contribuições produzidas apontam que a formação generalista e crítica dos assistentes sociais, direcionada pelo projeto ético-político, não se restringe às demandas postas pelo mercado, mas enfatizam a relevância do ensino da prática em todas as suas dimensões, bem como a adoção de uma perspectiva de totalidade, visando a construção de respostas profissionais qualificadas às expressões da questão social. Segundo as Diretrizes, o estágio obrigatório constitui-se em uma atividade educativa, articulada aos objetivos e demais componentes da formação do assistente social. Contudo, essa direção é tensionada pelas requisições do mercado de trabalho na contemporaneidade, as quais apontam para uma formação funcional aos interesses hegemônicos, com ênfase na dimensão técnico-operativa da prática profissional, orientada por uma perspectiva instrumental conservadora. |