Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Ágnes Christiane de |
Orientador(a): |
POSTAL, Ricardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33250
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Resumo: |
O presente trabalho analisa como se dão os processos de percepção de si e de abertura à alteridade a partir de O filho de mil homens e A máquina de fazer espanhóis, romances do autor português Valter Hugo Mãe. A reflexão aqui feita diz respeito ao movimento pessoal que Antonino e senhor Silva fazem, pois tanto a percepção de si quanto a abertura à alteridade dependem da ação dos personagens. Apesar da importância da presença de interlocutores nas relações, o que é colocado aqui é como não há lugar para passividade e padronização. Para enriquecer teoricamente essas discussões, dialoguei com Lévinas (2000, 1997, 1988), Butler (2015), Foucault (1991) e Hall (1990), no que diz respeito a questões como éthos, identidades, processos de homogeneização e luta contra uma ontologia insustentável; além de Baricco (2010), Todorov (2011), Said (2010) e Kristeva (1994), no que diz respeito a concepções de bárbaros e suas insustentabilidades, bem como com Landowski (2002), Derrida (2015), Paterson (2007) e Lévi-Strauss (1990), no que concerne à alteridade. A partir de tais diálogos, é possível enxergar, na obra de Mãe, a crença nas relações interpessoais através de processos que exprimam abertura para o outro e respeito às subjetividades. |