Frequência de tuberculose ocular em pacientes com tuberculose e aids

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: MACHADO, Katherine Sales
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7023
Resumo: Há poucos relatos sobre a freqüência do envolvimento ocular pelo Mycobacterium tuberculosis (M. tuberculosis) em pacientes co-infectados com tuberculose/aids, embora estas lesões possam levar a um importante acometimento da função visual, caso não seja diagnosticado e tratado a tempo. O objetivo desta pesquisa foi avaliar e descrever as principais manifestações oftalmológicas e a frequência da tuberculose ocular encontradas entre os pacientes co-infectados com HIV/TB em dois hospitais de referência na cidade de Recife em pacientes, de ambos os sexos, com idade entre 21 e 64 anos, com diagnósticos de tuberculose e aids, no período de setembro de 2009 a março de 2010, encaminhados pelos infectologistas de dois hospitais públicos da cidade do Recife, PE. Os pacientes se caracterizaram por: 35 (58,33%) apresentarem tempo de soropositividade para o HIV menor do que 5 anos; 45 (75%) apresentarem a medida da carga viral entre 10.001 a 100.000 cópias; 52 (86,66%) estarem fazendo uso da TARV regularmente; 39 (65%) apresentarem contagem de linfócitos TCD4 (≤ 200 células/mm3 ); 54 (93,33%) dos 60 pacientes havia iniciado tratamento para a TB, 34 (56,66%) apresentaram tuberculose pulmonar, 14 (23,33%) tuberculose disseminada e 12 (20%) apresentaram associação das duas formas. Todos os pacientes foram submetidos ao exame oftalmológico completo com oftalmoscopia binocular indireta. 2 (3,33%) pacientes apresentaram acometimento ocular pelo Mycobacterium tuberculosis (M. tuberculosis ), as lesões incluíam com tuberculomas de coróide e granuloma de coróide, tendo ambos respondido bem ao tratamento com as drogas antituberculose. Concluiu-se que apesar da alta prevalência tanto da aids como da tuberculose em nossa região, este estudo não apresentou uma frequência maior de tuberculose ocular do que a demonstrada pela literatura em pacientes co-infectados com tuberculose/aids