Análises fractal e histopatológicas da placenta humana de feto com restrição de crescimento
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Morfotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52250 |
Resumo: | Toda alteração na placenta que comprometa a nutrição fetal é considerada importante, e conhecê-la é fundamental para que atitudes de prevenção e tratamento possam ser tomadas a fim de minimizar suas consequências. O baixo peso ao nascer, por exemplo, também pode trazer consequência para toda uma vida, pois estudos mostram que a restrição de crescimento intrauterino pode aumentar a vulnerabilidade a doenças crônicas em adultos. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo utilizar análises não lineares, para verificar alterações histopatológicas da placenta humana de feto com restrição de crescimento. A população deste estudo compreendeu todas as gestantes admitidas para assistência ao parto na Unidade de Atenção à Saúde da Mulher do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), nos anos de 2016 a 2017. As placentas foram oriundas de gestações a partir de 37 semanas que se enquadraram nos critérios de inclusão do estudo. Para tanto, realizou- se o estudo com 15 mulheres divididas em dois grupos: Grupo Restrição de crescimento fetal (RCF) e Grupo Controle. Foram realizadas análise dos dados clínicos das gestantes e análise histopatológica, morfométrica, imunohistoquímica e fractal das 15 placentas coletadas. Os resultados indicaram presença de vilosidades avasculares, proeminentes nós sinciciais, calcificações, alteração da área de capilar fetal e do índice apoptótico nas placentas do grupo RCF quando comparado com o grupo controle. O uso de análises não lineares possibilitou relacionar a redução da área dos capilares fetais com o aumento da complexidade anatômica da área de circulação placentária. Dessa forma, conclui-se que na restrição de crescimento fetal ocorre redução das áreas dos capilares fetais e aumento de sua complexidade anatômica o que consequentemente prejudica a nutrição do feto, desencadeando o início precoce do envelhecimento placentário, evidenciado com o aumento dos níveis apoptóticos nesse órgão. |