Análises fractal e histopatológicas da placenta humana de feto com restrição de crescimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: COSTA, Danyella Santana da
Orientador(a): TENÓRIO, Fernanda das Chagas Angelo Mendes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Morfotecnologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52250
Resumo: Toda alteração na placenta que comprometa a nutrição fetal é considerada importante, e conhecê-la é fundamental para que atitudes de prevenção e tratamento possam ser tomadas a fim de minimizar suas consequências. O baixo peso ao nascer, por exemplo, também pode trazer consequência para toda uma vida, pois estudos mostram que a restrição de crescimento intrauterino pode aumentar a vulnerabilidade a doenças crônicas em adultos. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo utilizar análises não lineares, para verificar alterações histopatológicas da placenta humana de feto com restrição de crescimento. A população deste estudo compreendeu todas as gestantes admitidas para assistência ao parto na Unidade de Atenção à Saúde da Mulher do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), nos anos de 2016 a 2017. As placentas foram oriundas de gestações a partir de 37 semanas que se enquadraram nos critérios de inclusão do estudo. Para tanto, realizou- se o estudo com 15 mulheres divididas em dois grupos: Grupo Restrição de crescimento fetal (RCF) e Grupo Controle. Foram realizadas análise dos dados clínicos das gestantes e análise histopatológica, morfométrica, imunohistoquímica e fractal das 15 placentas coletadas. Os resultados indicaram presença de vilosidades avasculares, proeminentes nós sinciciais, calcificações, alteração da área de capilar fetal e do índice apoptótico nas placentas do grupo RCF quando comparado com o grupo controle. O uso de análises não lineares possibilitou relacionar a redução da área dos capilares fetais com o aumento da complexidade anatômica da área de circulação placentária. Dessa forma, conclui-se que na restrição de crescimento fetal ocorre redução das áreas dos capilares fetais e aumento de sua complexidade anatômica o que consequentemente prejudica a nutrição do feto, desencadeando o início precoce do envelhecimento placentário, evidenciado com o aumento dos níveis apoptóticos nesse órgão.