Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
LONGO, Andrei Figueiredo Prates |
Orientador(a): |
FEITOSA, Fernando Antonio do Nascimento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8213
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Resumo: |
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a produtividade do manguezal presente no estuário do rio Ariquindá (Tamandaré Pernambuco, Brasil) distante cerca de 120 km ao sul da cidade de Recife, em dois perfis perpendiculares sendo um na nascente e outro na foz do referente rio, levando-se em conta os dois períodos característicos da região (seco e chuvoso). A produção de serapilheira em bosques monoespecíficos de Rhizophora mangle e Laguncularia racemosa foi determinada em um período de um ano amostral (setembro de 2007 a agosto de 2008). Trinta e duas cestas coletoras de 0,25m2 foram instaladas em quatro diferentes bosques de mangue (oito em cada) e suspensas acima do nível de maré mais alta. A coleta das amostras foi realizada mensalmente e o material coletado foi separado em folhas, estípulas, flores, frutos, galhos e miscelânia (detritos). Posteriormente o material foi seco a 75°C até atingir um peso constante. A produção total anual variou de 7,04 t.ha-1.ano-1 para um bosque de bacia dominado pela espécie L. racemosa (estação AF3) até 12,28 t.ha-1.ano-1 para um bosque de franja monoespecífico de R. mangle (estação AF1). Valores intermediários de produção anual foram encontrados nas parcelas localizadas na nascente do rio (AN1 e AN3) com 11,85 e 8,46 t.ha-1.ano-1, respectivamente. A fração folha teve maior representatividade, contribuindo com aproximadamente 80% em todas as estações estudadas. Estípulas, galhos, frutos, flores e miscelânia foram seguidamente os mais representativos respectivamente. As estações localizadas na franja (AN1 e AF1) tiveram o maior pico de produção no mês de fevereiro enquanto as estações localizadas na bacia (AN3 e AF3) tiveram o maior pico de produção no mês de abril. A estação AF3, representada pela espécie L. racemosa obteve uma marcante sazonalidade na produção de propágulos, apresentando um pico considerável no mês de abril, durante o início do período chuvoso. Durante esse período houve também um discreto aumento na produção dos componentes galho e detrito. A maior queda de serapilheira no final do período seco e início do período chuvoso sugere uma estratégia reprodutiva encontrada em diversos bosques de mangue ao redor do mundo. Os componentes reprodutivos (fruto, propágulo e flor) foram os únicos que demonstraram estar diretamente relacionados à pluviosidade |