Resposta vasodilatadora muscular no antebraço durante exercício isométrico em idosos sedentários e fisicamente ativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Adriana Sarmento de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9219
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta vasodilatadora muscular no antebraço durante exercício isométrico em idosos sedentários e fisicamente ativos. Foram avaliados 27 idosos sem história clínica de doença, de ambos os gêneros, pareados por idade e índice de massa corporal, divididos em sedentários (n=14) e fisicamente ativos (n=13). A vasodilatação muscular periférica foi avaliada a partir do fluxo sanguíneo no antebraço obtido pela pletismografia de oclusão venosa e a pressão arterial monitorada de forma não invasiva através do método indireto oscilométrico. A resistência vascular no antebraço foi calculada pela razão entre a pressão arterial média e fluxo sangüíneo no antebraço. As coletas dos sinais cardiovasculares foram obtidas na condição de repouso (3min) e durante exercício isométrico (handgrip) a 30% da contração voluntária máxima (3min). Os resultados obtidos foram: a manobra simpatoexcitatória aumentou de forma significativa a vasodilatação muscular no antebraço e reduziu a resistência vascular periférica no grupo ativo (9,1±3,5 vs 5,7±0,4 ml/min/100 ml [p=0,01]; 12,2±6,1 vs 21,2±4,5 unidades [p=0,001], respectivamente). A prática regular de exercício físico promove alterações positivas na resposta vasodilatadora muscular e na resistência vascular periférica nos idosos aparentemente saudáveis. Esses ajustes cardiovasculares podem reduzir o risco cardiovascular e as comorbidades advindas com o envelhecimento