Alterações genotóxicas, citotóxicas e mutagênicas : um conteúdo a ser ilustrado e trabalhado no ensino médio

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: BRITO, Rosanne Lopes de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco; UFPE; Brasil; Programa de Pós-Graduação Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional (PROFBIO)
• Palavras-chave em Português: Meios de Ensino; Mitose; Saúde Ambiental
• Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37842

No ensino médio leciona-se a mitose como conteúdo da divisão celular abordada em citologia, porém nem sempre é fácil a abstração desse conteúdo pelo estudante. Estudos demonstram a eficácia dos modelos citológicos usados como recurso didático na melhoria do aprendizado, além de vídeos sobre a estrutura celular e seu ciclo, bem como ilustrações e o microscópio. Qualquer que seja a metodologia aplicada pelo docente, sempre se recorre a representações visuais. Como apoio na abordagem da citologia, alguns docentes obtêm imagens de atlas citológicos e histológicos para nível superior. O presente estudo consiste na elaboração de uma sequência didática e um atlas comentado que sirvam como ferramenta auxiliar na abordagem do conteúdo de divisão celular mitótica no ensino da biologia para as turmas de nível médio da educação básica, demonstrando as alterações celulares que ilustrem a conexão célula-ambiente-saúde. Para isso procedeu-se o cultivo do meristema radicular de Allium cepa L. (cebola), em condições normais e sobre estresse químico provocado por sulfato de cobre agente genotóxico e mutagênico, registrando por fotografias as fases da mitose normal e alterada. O presente estudo e proposições almejam desenvolver o estudante como ser integral através da pesquisa experimental e da reflexão sobre a ação antrópica nos ecossistemas e na saúde humana, estimulando o desenvolvimento das diversas habilidades baseadas nas múltiplas facetas da aprendizagem do indivíduo. Assim, tanto a sequência didática quanto o atlas estimulam a elaboração de alternativas que legitimem o protagonismo estudantil, promovendo sua autonomia na consolidação do processo de ensino-aprendizagem em suas múltiplas dimensões de forma dinâmica, permitindo demonstrar seu posicionamento ético-cidadão e firmar-se sócio-histórico-culturalmente.