Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
CRISÓSTOMO, Antonio Pires |
Orientador(a): |
SICSU, Abraham Benzaquen |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5239
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Resumo: |
Nos últimos 25 anos, a vitivinicultura mundial tem passado por grandes transformações, por meio das quais velhos produtores têm perdido espaço para os novos . Entre os fatores que contribuíram para essa mudança estão a adoção de práticas de P&D e a habilidade desses novos produtores em utilizar os conceitos de marketing e de marca. Estudiosos sobre competitividade enfatizam que a forma mais segura para as empresas, principalmente as dos países em desenvolvimento, inserirem-se nas global value chains (GVC) é por meio da formação de clusters, que nesses países são caracterizados por pequenas e médias empresas e intensa colaboração entre elas, com apoio institucional. Tal situação é favorável à realização de upgradings, essenciais para atender aos exigentes compradores globais, muito influentes nos clusters. Este estudo se dedica à análise de várias pesquisas sobre duas novas regiões produtoras de vinho em âmbito mundial África do Sul e Chile , usando-a para comparar e propor condições que possibilitem a realização de upgradings e a inserção do cluster vitivinícola do Submédio do Vale do São Francisco nas GVC. Para isso, no primeiro momento, realizou-se o levantamento bibliográfico e efetuou-se a participação em vários workshops internacionais sobre cadeias globais e upgradings. Posteriormente, foi realizada a pesquisa de campo, incluindo entrevistas com diretores, enólogos e agrônomos de todas as empresas produtoras de vinho da região do Vale do São Francisco, entre outros especialistas. A região do Submédio do Vale do São Francisco se caracteriza por constante aumento na produção de vinhos finos, apesar de o panorama vitivinícola nacional apresentar tendência contrária: redução na produção desses vinhos e aumento na produção dos vinhos comuns. Conclui-se que essa região tem apresentado algumas características similares às das outras duas analisadas, mais rapidez na produção de vinhos finos de qualidade e início de inserção nas cadeias de valor global, necessitando, contudo, de alguns ajustes que facilitem a competitividade. De uma forma geral, muitos problemas afetam a competitividade da vitivinicultura no Brasil. Para a região do Submédio do Vale do São Francisco, este estudo propõe estratégias que podem facilitar a realização de upgradings e a inserção do seu vinho nas GVC. As mudanças sugeridas são classificadas em três níveis: da empresa, do cluster e do Estado |