Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
RODRIGUES, Aida Carneiro Barbosa |
Orientador(a): |
MEDRADO, Benedito |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Psicologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19013
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Resumo: |
Este estudo tem como objeto de investigação a produção de homossexualidades no jornal vespertino Diário da Noite (DN), em especial nos textos publicados na “Mundo Guei” (assim grafado), uma coluna veiculada durante o período de outubro de 1979 a abril de 1980. Para tanto, inicialmente, foi produzida uma narrativa ficcional dos encontros que tornaram possível a construção de um campo-tema. Este exercício resultou no desenho de estratégias metodológicas para seleção, registro, digitalização e impressão de matérias que abordam aspectos relativos à homossexualidade naquele periódico, compondo uma caixa de memórias, tratadas de forma reflexiva e implicada, porque posicionada. Foram identificadas, no total, 119 matérias, sendo as 33 publicadas na “Mundo Guei” o foco de análises. As demais 86 matérias, distribuídas em outras seções, foram incluídas como elementos enriquecedores para as análises. Do ponto de vista teórico, a partir do resgate do termo “homoerotismo”, assumimos uma perspectiva crítica à naturalização dos fenômenos “sexo”, “sexualidade” e “homossexualidade”, tomando-os como construções históricas situadas e partes de tecidos que configuram um dispositivo histórico. Em termos de análises, na trama do dispositivo de sexualidade, interrogamos as produções jornalísticas em dois níveis: (1) como as máquinas de fazer e falar, definido em função do que é visível e enunciável, operam na produção da identidade guei?; e (2) quais linhas de força tornam necessária sua produção? Para alimentar as leituras, colocamos em perspectiva as controvérsias e dissidências sexuais, os possíveis agenciamentos, as linhas de fuga que se movem em vários sentidos e escapam às normalizações. |