Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SOBRAL, Bruna Oliveira |
Orientador(a): |
PERRUSI, Artur Fragoso de Albuquerque |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Sociologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26576
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Resumo: |
Este trabalho é uma análise teórica da operacionalização da noção de habitus, de Pierre Bourdieu, com foco no livro A distinção (2007a). Nosso intento foi o de investigar variações da relação do habitus com o passado (e dos pressupostos aí implicados, como a questão da inconsciência, das classes sociais, da reprodução do poder e da dominação), buscando perceber se elas implicavam uma abertura maior para o presente e o futuro, ou seja, para as dimensões prático-avaliativa e projetiva da ação, e, por isso, com possibilidade de apontar para uma articulação mais dialética entre as dimensões da agência humana. As maiores heterogeneidades, em relação à observação dos pressupostos desse instrumento heurístico, apareceram na caracterização bourdieusiana do habitus pequeno-burguês. A especificidade da pequena burguesia francesa relaciona-se à indeterminação estrutural da sua localização no espaço social e à presença de “propriedades diacrônicas” relativas ao incremento da experiência dos deslocamentos sociais. É para essa classe de agentes que a dimensão projetiva da agência parece se insinuar de forma mais significativa. Isso se revelaria por alusões à projetividade ou à presença do “futuro” como orientador da ação, pela necessidade recorrente da escolha consciente, pelo distanciamento autocrítico em relação às próprias disposições e pela ação de uma representação subjetiva, em parte, desencaixada da posição social possuída. |