Capoeira e capoeiras entre a Guarda Negra e a Educação Física no Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cunha, Israel Ozanam de Sousa
Orientador(a): Guillen, Isabel Cristina Martins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11406
Resumo: Frequentemente se considera que no início da República a capoeira foi erradicada no Recife pela polícia, mas ao mesmo tempo ela seria hoje herdeira da tradição dos “brabos” ou “valentes” que viveram na cidade no período. Essa aparente contradição está relacionada a uma compreensão daquela prática como dotada de significado estável ao longo do tempo e, no passado, pertencente naturalmente aos sujeitos classificados como “capoeiras”. Ao explorar o sentido da atribuição dessa identidade coletiva por quem produziu as fontes consultadas, espera-se aqui considerá-la uma categoria que oscilou de acordo com as mudanças nas compreensões difundidas sobre a capoeiragem e com as disputas por produzir diferenças sociais que restringissem a participação política de determinados segmentos da população recifense entre o final do século XIX e o início do século XX. Portanto, a questão central desta dissertação é a relação entre os significados da capoeira no período das supostas repressões republicanas e as trajetórias dos sujeitos cujo legado é atualmente reivindicado por capoeiristas do Recife.