Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
FAUSTINO, Rafaela Torres Simões |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Cláudia Alves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Arqueologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37993
|
Resumo: |
Este trabalho apresenta o estudo da tecnologia da coleção lítica proveniente do sítio arqueológico Rodrigues III, localizado no município de Araçoiaba, em Pernambuco. Trata-se de uma indústria lítica produzida a partir de cristais de quartzo hialino identificada no referido sítio, analisada sob a perspectiva da gestão da matéria-prima e dos processos de lascamentos utilizados pelos grupos humanos do passado que ocuparam a Zona da Mata e o litoral norte do atual estado de Pernambuco. Desenvolvida sob os pressupostos teóricos da Escola Francesa, esta pesquisa buscou identificar se as condições morfológicas do cristal de quartzo hialino, em sua forma cristalina, determinou o modo de produção dos artefatos líticos e se os grupos utilizavam métodos específicos no sítio Rodrigues III. Trabalha-se com os conceitos de cultura, tecnologia lítica, cadeia operatória e, para análise dos vestígios sobre o lascamento de cristais de quartzo hialino, foi utilizado o método desenvolvido por L. Bassi (2012). Verifica-se que os cristais de quartzo hialino, possivelmente, foram debitados utilizando-se do plano mais adequado no momento da percussão (aresta ou face plana), não sendo possível especificar uma preferência por apenas um tipo de plano, o que comprova uma grande variedade de escolhas e refuta a hipótese de que as características morfológicas do cristal teriam direcionado a forma com que foram fabricados os artefatos líticos. A matéria-prima, portanto, não foi um fator determinante nas escolhas técnicas e, os grupos humanos que ocuparam o sítio arqueológico Rodrigues III, não utilizaram métodos específicos na produção de seus artefatos. |