Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Pessoa SAnt'anna, Mirella |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8239
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Resumo: |
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) figura entre as doenças mais prevalentes no nosso meio; as complicações cardiovasculares e sistêmicas a ela associadas possuem impacto social e econômico significativo à sociedade. A doença relaciona-se à hipertrofia ventricular esquerda (HVE) e alguns estudos, em especial avaliações ecocardiográficas, têm revelado correlação também à hipertrofia ventricular direita (HVD). Objetivos: Medir a espessura das paredes ventriculares direita e esquerda e determinar a existência de HVE e sua associação à HVD, em pacientes submetidos a necropsias clínicas. Métodos: Noventa casos foram selecionados do Serviço de Verificação de Óbitos de Recife- Pernambuco. Foram avaliados homens e mulheres com história de HAS essencial, em relação à espessura das paredes cardíacas, além da correlação com outros achados de necropsia e informes clínicos. Resultados: Observou-se associação significativa (p< 0,001) entre a presença de HVE e HVD e entre cardiopatia hipertrófica hipertensiva grave e presença de HVD; houve predomínio das HVD e HVE em homens, nas faixas etárias dos 60-69 e dos 70-79 anos, naqueles de etnia parda e negra e com estado nutricional adequado, com sobrepeso ou obesos. Conclusões: Nossa avaliação mostra que a presença de HVD relaciona-se à HVE, sugerindo haver fatores patogênicos semelhantes no desenvolvimento da hipertrofia bilateral; a HVD parece associar-se à doença cardíaca mais grave, podendo, a partir de outros estudos, ser considerada novo fator prognóstico na avaliação dos pacientes hipertensos. |