Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO, Amanda Dias de |
Orientador(a): |
CORREIA, Maria Tereza dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33170
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Resumo: |
Nas últimas décadas tem-se verificado avanços significativos envolvendo estudos fitoquímicos e farmacológicos de plantas medicinais. Spondias tuberosa Arruda (Anacardiaceae), conhecida por “umbu” ou “imbu” é uma planta endêmica da Caatinga utilizada no tratamento de diversas patologias. O presente estudo investigou o perfil fitoquímico (métodos espectrofotométricos, CCD e HPLC), atividades antioxidantes (ABTS, DPPH e fosfomolibdênio), fotoprotetora e hemolítica de extratos metanólicos e acetato de etila dos frutos, folhas e ramos e atividade gastroprotetora in vivo do extrato metanólico dos ramos (EMR) utilizando o ensaio de toxicidade aguda e o efeito gastroprotetor contra lesões induzidas por etanol em camundongos Swiss. Os resultados mostraram que EMR apresentou as maiores quantidades de compostos fenólicos (193,95 ± 0,01), flavonoides (21,61 ± 0,7) e taninos (87,110 ± 1,5). O perfil fitoquímico mostrou: (CCD: presença de flavonoides heterosideos, derivados cinâmicos, triterpenos, esteroides, proantocianidinas condensadas e leucoantocianidinas. HPLC: ácido gálico, ácido clorogênico, ácido cafeico e ácido t- ferúlico). Nos ensaios antioxidantes o EMR também apresentou a maior atividade. Para ABTS apresentou porcentagem de inibição do radical livre de 78,05 ± 0,99 a 97,33 ± 0,42 % após 120 min, equivalentes a TEAC de 1678,89 ± 24,11 a 2145,56 ± 10,18 μM trolox. Para o ensaio de DPPH apresentou: 90,29 ± 0,22 % de sequestro do radical DPPH e para fosfomolibdênio apresentou uma capacidade antioxidante total de 34,984 ± 0,0 6%. Na atividade fotoprotetora o extrato de acetato de etila dos ramos apresentou maior fator de proteção solar (15,50 ± 0.41). No teste de toxicidade aguda não houve sinais de intoxicação e nem alterações fisiológicas quanto a ingestão do EMR. Na atividade gastroprotetora os grupos pré-tratados com lansoprazol (30 mg, controle positivo) e o EMR nas doses de 50, 100 e 200 mg / kg protegeram a mucosa gástrica em 73,82%, 73,74%, 72,02% e 72,4%, respectivamente, quando comparados ao grupo pré-tratado com solução de NaCl 0,9% (controle negativo). Os resultados obtidos indicam que o umbuzeiro é fonte de compostos bioativos, sendo promissor em estudos de novos agentes antioxidantes, fotoprotetores e gastroprotetores naturais, servindo de base para o desenvolvimento de novos medicamentos com possível aplicação na prevenção e no tratamento de diversas doenças. |