Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
FERREIRA, Viviane |
Orientador(a): |
MARÇAL, Márcio Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Ergonomia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38315
|
Resumo: |
No Brasil, a indústria de confecção ocupa a quinta posição em afastamentos por doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT). As costureiras apresentam elevada prevalência de dor na região da coluna e membros superiores, associada à frequente exposição aos diferentes fatores de risco físicos (força, repetição de movimentos e posturas inadequadas), organizacionais (trabalho excessivo e ausência de pausas) e psicossociais. Nesta pesquisa em uma fábrica de confecção no CE, com base no questionário sociodemográfico, foi caracterizado o trabalho de 32 costureiras sendo 16 da pré costura aviamento e 16 da montagem de calças, informavam queixas de dores musculoesqueléticas predominantemente na região lombar (47,5%), cervical (35,6%), nos membros superiores (15,6%). Elas foram treinadas para atuar tanto na pré costura aviamento e na montagem das calças, sendo que 16 fizeram um rodízio pré estabelecido (rodízio tipo 1) e 16 tiveram autonomia para escolher as operações (rodízio tipo 2). Com Base no prontuário médico, e questionários Nórdico e Job Content Questionnaire (JCQ) – KARAZEK foram comparados os resultados antes e após a implementação do rodízio. Os resultados apontaram maior produção e satisfação das costureiras e menor queixa de dor e desconforto com a implementação do sistema de rodízio. Foi também observado uma diminuição estatisticamente significativa (de 40% para 20%) na frequência de afastamentos por doença após os rodízios, levando em consideração o quantitativo total dos rodízios, tanto rodízio tipo 1, como o tipo 2. Para avaliar o impacto da implementação dos rodízios nas alterações osteomusculares, foram selecionadas as maiores frequências de alterações osteomusculares, unindo quesitos do questionário Nórdico, e então feita a comparação antes e após o rodízio. Foi observada diminuição significativa de dor/formigamento nas costas superior e inferior, e no quadril através do rodízio tipo 2, que também diminuiu a frequência de necessidade de consulta com médico ou fisioterapeuta nas regiões das costas, e nos punhos/mãos, apresentando os melhores resultados. |