A situação sociolingüística nas escolas indígenas Irmã Inês Penha e Dom Miguel Alagna na cidade de São Gabriel da Cachoeira (AM)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Melgueiro, Zilma Henrique
Orientador(a): Lima, Stella Virginia Telles de Araújo Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11650
Resumo: Este trabalho investigou a situação sociolinguística existente na sede do município de São Gabriel da Cachoeira, estado do Amazonas, focalizando sua atenção na três línguas indígenas majoritárias na região, que foram co-oficializadas no município. O objetivo do trabalho foi descrever o estado de uso das línguas Nheengatú (língua geral), Tukáno e Baníwa pelos indígenas residentes no município, como forma de avaliar o grau de manutenção e/ou ameaça de deslocamento linguístico. O universo da pesquisa compreendeu as duas maiores escolas que são frequentadas por indígenas, por considerarmos esse ambiente propício para o levantamento dos dados necessários à pesquisa. Nas duas escolas foram entrevistados um total de 88 alunos, somando as duas faixas etárias, sendo uma de 10 a 20 anos e outra de 20 a 40 anos. Na faixa etária de 20 a 40 anos, que totalizou 28 alunos, todos os entrevistados se declararam falantes de suas línguas maternas. Já na faixa etária de 10 a 20 anos, dos 60 alunos entrevistados, observamos uma realidade que sinaliza a descontinuidade da transmissão das línguas indígenas, uma vez que 43% do total não falam a língua de seu povo.