Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Maria Soares Cunha Torquato, Adriana |
Orientador(a): |
Medeiros dos Santos, Enilson |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5590
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Resumo: |
No âmbito do processo de globalização, e em face dos objetivos referentes à sustentabilidade dos aglomerados urbanos, grandes e médias cidades do mundo revelam-se como estruturas sociais em crise, uma crise que é mais aguda nas cidades dos países em desenvolvimento. Essa situação tem dado lugar a que se amplie o debate seja em fóruns internacionais, seja nos âmbitos nacionais acerca do crescimento econômico com aprofundamento das desigualdades sociais e, consequentemente, de uma maior exclusão social. Nessa direção, na medida em que é entendido como elemento estruturador da cadeia de relações sociais e econômicas que têm palco na cidade, o transporte passa a ser examinado como fator de exclusão ou inclusão social. Nesta dissertação, enfoca-se o papel do transporte de passageiros nessa perspectiva. Partindo-se de uma matriz conceitual fundada no debate contemporâneo sobre as relações entre o transporte, a pobreza urbana e a exclusão social, tem-se por objetivo investigar como uma população de baixos rendimentos resolve suas necessidades de mobilidade e de acessibilidade no contexto urbano. O estudo empírico foi desenvolvido no bairro de Felipe Camarão, situado em uma área periférica da cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, Brasil, onde vive uma população de cerca de 50.000 habitantes com rendimento familiar médio de 2,17 salários mínimos. As conclusões mostram que a mobilidade espacial da população examinada varia fortemente em função da renda familiar, indo desde famílias motorizadas com ampla acessibilidade às oportunidades urbanas até o caso de famílias mais pobres, que são completamente excluídas da vida urbana e restringem seu espaço de vivência ao território alcançável a pé, dando espaço a oportunidades de intervenção pública reparadora dessas desigualdades |