Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
DIONISIO, Weslley Álex da Silva |
Orientador(a): |
XIMENES, Rosana Christine Cavalcanti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55399
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Resumo: |
A pandemia de Covid-19 trouxe diversos prejuízos à população global, parte deles ainda estão sendo investigados. Diversos fatores contribuíram para um potencial risco de desenvolvimento de sintomas depressivos e baixa autoestima, ao passo que impossibilitaram a prática de atividades físicas em geral. Os adolescentes parecem ter sido afetados diretamente por este cenário. Assim, a presente pesquisa buscou mensurar a prevalência de sintomas depressivos, o nível de autoestima e atividade física, e avaliar possíveis associações entre estas variáveis durante o período da pandemia. Trata-se de um estudo transversal realizado com 1071 adolescentes brasileiros (16.30 ±1.1 anos, 56.6% females), que avaliou sintomas depressivos, autoestima e atividade física através do Hamilton Depression Rating Scale, Rosenberg Self-Esteem Scale e Physical Activity Questionnaire for Adolescents, respectivamente. Dos adolescentes avaliados, 53.4% apresentaram sintomas depressivos, 76.4% autoestima não satisfatória e 90.4% nível insuficiente de atividade física, sendo a maior parte sedentários (61.2%). Sintomas depressivos elevados correlacionaram-se com uma menor autoestima (Rô de Spearman = - 0,585; p<0,001) e atividade física (Rô de Spearman = -0,076; p=0,037). A autoestima e atividade física correlacionam-se de forma positiva (Rô de Spearman = 0,138; p<0,001). Além disso, observou-se maiores escores de sintomas depressivos em indivíduos com autoestima não satisfatória (p<0,001; Mann-Whitney U test). Os escores de atividade física foram menores em indivíduos com sintomas depressivos (p=0,043; Mann-Whitney U test). Diante disso, conclui-se que durante a pandemia os adolescentes apresentaram sintomas depressivos, autoestima não satisfatória e um nível de atividade física insuficiente. Além disso, os indivíduos com sintomatologia depressiva apresentaram baixa autoestima e menor nível de atividade física, quando comparados aos indivíduos sem os sintomas. |