Arena de Pernambuco: placar de resistências e conflitos frente a processos de espoliação
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio Ambiente |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28020 |
Resumo: | A construção da Arena Pernambuco para a Copa do Mundo de 2014 ocasionou vários impactos nas localidades do entorno. Grande parte da população via esse evento como a possibilidade de mudança de sua condição social, através de melhorias de infraestrutura e mais oportunidade de emprego. Localidades como Santa Mônica e o Loteamento São Francisco em Camaragibe e o Loteamento Cosme e Damião em Recife, apresentam impactos diretos e indiretos referentes às transformações na Região Metropolitana do Recife relacionadas à Copa do Mundo de 2014. Com isto, o objetivo desta pesquisa é analisar os impactos socioambientais nas localidades no entorno da Arena Pernambuco frente às intervenções urbanas para a realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Neste sentido, buscou-se identificar qual o real sentido da realização das obras e investimentos com infraestrutura para a realização do megaevento e o impacto nas localidades próximas à Arena. O que se identificou é que justificados pelo discurso da reestruturação do espaço urbano, o setor público financiou grandes obras de infraestrutura em parcerias com o setor privado, porém, os moradores das áreas do entorno da Arena Pernambuco, que almejavam o “desenvolvimento prometido” continuaram sendo alvo dos processos de espoliação urbana frente às investidas do capital em diferentes escalas. |